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Crematório improvisado no cemitério de Petrópolis, RJ, é caso crítico

É estarrecedor que exista um crematório improvisado no Cemitério Municipal, no centro da cidade. Você conferiu nas páginas de Cidade da Tribuna o caso de polícia envolvendo o incêndio de ossadas.

Crematório improvisado no cemitério de Petrópolis, RJ, é caso crítico
Cemitério de Petrópolis, RJ - Divulgação

É estarrecedor que exista um crematório improvisado no Cemitério Municipal, no centro da cidade. Você conferiu nas páginas de Cidade da Tribuna o caso de polícia envolvendo o incêndio de ossadas. Funcionários foram levados para depor, e a polícia suspeita de um possível esquema de descarte de cadáveres para liberação e venda de jazigos. Se isso for uma prática comum, o depoimento de moradores, que podem testemunhar, é essencial. A prefeitura afirmou que o incêndio ocorreu em um local de escombros. Mas que local? Porque onde as gavetas desabaram, nas quadras 9 e 15, não há uma empresa removendo os restos mortais. Existe outro local de escombros além desses?

É estarrecedor que exista um crematório improvisado no Cemitério Municipal, no centro da cidade. Você conferiu nas páginas de Cidade da Tribuna o caso de polícia envolvendo o incêndio de ossadas. Funcionários foram levados para depor, e a polícia suspeita de um possível esquema de descarte de cadáveres para liberação e venda de jazigos. Se isso for uma prática comum, o depoimento de moradores, que podem testemunhar, é essencial. A prefeitura afirmou que o incêndio ocorreu em um local de escombros. Mas que local? Porque onde as gavetas desabaram, nas quadras 9 e 15, não há uma empresa removendo os restos mortais. Existe outro local de escombros além desses?


Mas o que é feito das ossadas exumadas?


São muitas perguntas a serem respondidas. Talvez a polícia consiga esclarecimentos da prefeitura, como, por exemplo, o destino das ossadas após o vencimento do prazo de três anos para uso das gavetas. Famílias podem acompanhar a exumação, mas muitas não comparecem. E o que é feito das ossadas? Se a desocupação das gavetas é frequente, deve haver uma empresa contratada para lidar com os restos mortais, como um crematório, por exemplo. Como é feito esse processo? Quem está contratado para isso e quanto custa?


Menos, bem menos”

Mesmo que tenha sido um caso “isolado”, a falta de segurança no cemitério — um problema de décadas — fica ainda mais evidente. Nos bastidores, se fala que seria um ato de oponentes políticos. Gente, aí, não.


Fonte: Tribuna de Petrópolis